Como está o mercado de trabalho para recém formados?


 Dicas para se formar e entrar no mercado de trabalho.


Por Alba Alves


Realmente a conclusão da graduação não diferencia trabalhadores brasileiros, já que a oferta de cursos superiores pelo país é enorme. O Brasil colocou a faculdade mais acessível, mas não preparou o mercado de trabalho. A verdade é que nem 50% dos recém-formados estão recebendo o que de fato seria justo pela dedicação e estudo especializado. 
Talvez o erro esteja no jovem que aprendeu o trabalho, mas não consegue "vender o peixe" durante as entrevistas, ou então, uma pessoa que faça o mesmo trabalho, mas sem formação e aceitando salários menores.
Como os recém formados estão sedentos por novos desafios, alguns erros bruscos podem ser feitos sem ser percebido pelos jovens. Exemplo clássicos como o retorno para a casa dos pais, gastos desenfreados e compra do tão sonhado carro próprio são alguns dos equívocos cometidos neste inicio de carreira. Neste momento é preciso economizar, ter foco e direção. A procura por novos empregos é árdua e precisa ser bem estruturada.
Os estágios são uma ótima forma de entrar no mercado, não pode perder oportunidade, se uma empresa grande oferece um estágio médio, você precisa ir, mesmo que o salário seja igual ao estágio que está fazendo no momento. Pense que quando se formar, a empresa grande terá mais possibilidade de mantê-lo como funcionário e a pequena não conseguirá assumir o salário de profissional que você merece.
Outra dica é continuar estudando. Achar que só o curso superior lhe trará novas oportunidades é um grande erro. Lembre-se que só na sua turma, mais de 50 pessoas se formaram e a quantidade de pessoas disputando uma vaga é imensa. Os diferenciais serão os cursos extracurriculares e você! Uma pesquisa divulgada em maio de 2013, pela Consultoria McKinsey & Company, afirmou que 40% dos recém formados não tem competência no desempenho do trabalho. 
Para o conselheiro da “Organização Todos pela Educação”, Luís Norberto Pascoal é preciso implantação de um diálogo entre o setor industrial, e as instituições de ensino para formar profissionais bem preparados. "Precisamos plantar essa educação integrada. As indústrias acham que o problema é do Estado, do indivíduo, e não fazem um olhar conjunto", concluí.
A importância da aprendizagem prática é percebida por 58% dos jovens que responderam à pesquisa. No entanto, apenas 24% dos formandos de cursos acadêmicos e 37% dos formandos de cursos profissionalizantes disseram ter gasto a maior parte de seu tempo dessa forma.
Mais uma coisa importante é a participação em palestras e eventos. Os profissionais convidados, que atuam na área, são uma porta aberta para o mercado. Você precisa ser visto, pergunte, demonstre interesse, talvez ele também se interesse por você, e uma nova oportunidade surge.
O aluno  do CentroUniversitário UNA Hygor de Lima Azevedo ,26 anos, tem uma boa perspectiva para a conclusão do curso de Sistema da Informação. "É um curso emergente e até 2020 teremos mais vagas no mercado", acredita.
A verdade é que não pode ficar parado esperando o trabalho chegar até você, tem que buscar o máximo de conhecimento e não desperdiçar as oportunidades.

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