Entrevista com Eduardo Costa
O romântico mais sertanejo do Brasil
Por Alba Alves
Quando o assunto é música sertaneja, logo vêm a ideia de duplas, irmãos cantando juntos, chapéu de cowboy, mas com Edson Vander da Costa Batista foi diferente. Conhecido nacionalmente como Eduardo Costa, o cantor nascido em Belo Horizonte, foi o primeiro a subir sozinho no palco e fazer sucesso com o ritmo sertanejo. Dono de um visual, no mínimo, despojado, cabelo arrepiado e roupas coladas no corpo, Eduardo foge dos padrões. A voz é rouca e quando canta, parece que o coração é entregue aos fãs, canta com a alma.
Compositor,
músico e cantor consagrado, Eduardo Costa disse em entrevista ao
jornal Conexão Notícias que nasceu para cantar. “Eu não virei
artista, eu nasci artista”, resume. Apaixonado com o trabalho de
Leonardo (artista convidado para participar da gravação do primeiro
DVD de Eduardo Costa) o sertanejo contou que compor é um momento e
se inspira em músicas românticas. Os ídolos são inúmeros como:
Trio Parada Dura, Chitãozinho e Xororó, Luis Miguel, Celine Dion,
uma lista grande. Eduardo Costa revelou ainda, que tem vontade de
dividir o palco com alguns cantores brasileiros. Almir Sater seria um
deles.
“Sempre oro e agradeço a Deus por tudo que ele me proporciona, e peço que as minhas músicas façam história na vida dos meus fãs”. Eduardo Costa
As
dificuldades de inicio de carreira quase foram empecilhos para o
cantor. Por três anos, o jovem desistiu da carreira, e só retornou,
quando teve certeza que era bom no que fazia. “Eu não canto por
dinheiro, canto por amor. Gosto disso”, diz. O compositor já
trabalhou como office boy, vendedor ambulante e sustentou a mãe e a
irmã pequena. Com 12 anos era responsável pelo sustento familiar.
Eduardo já morou em mais de 50 cidades mineiras e se diz apaixonado
por Minas Gerais. Segundo ele, existe uma energia nas pessoas e isso
é o que encanta nos mineiros. Sobre os fãs, o músico revela que
adora as cartinhas e os presentes que recebe nos shows. Ele disse
que a “loucura” mais surpreendente não poderia ser revelada,
pois “é quente”.
Para
o cantor, uma senhora de 65 anos, moradora de uma cidade no interior
de São Paulo, foi a mais ousada ao tatuar o braço com o nome do
cantor. “Fiquei bobo quando vi aquilo. A logo é grande, Eduardo
Costa de ponta a ponta”.
Questionado
sobre a comparação feita com o cantor Zezé de Camargo, Eduardo
explica que nunca teve a intenção de imitar. “Quem conhece a
minha carreira sabe a diferença e não faz mais está comparação.
Os meus grandes ídolos sempre foram o Leandro e
Leonardo”. Atualmente com reconhecimento nacional e internacional o
mineiro se diz satisfeito com os bens materiais que já adquiriu. Um
apaixonado por motos, Eduardo não tem mais vontade de ostentar, “já
passei dessa fase”, esclarece.
O
paizão, como ele mesmo se define, gosta de passear com a filha Maria
Eduarda, a Dudinha, no Zoológico e nos parques da capital. “Gosto
de fazer coisas de criança, muitas que eu não tive a oportunidade
de fazer na minha infância”.
Curiosidades
- Antes da fama Eduardo Costa morou com Cesar Menotti & Fabiano por um tempo e também com a dupla Alan & Alex
- O cantor nasceu em Belo Horizonte, mas aos sete meses se mudou para a cidade de Abre Campo à 216 quilômetros da capital. Retornou para iniciar o caminho do sucesso
- O cantor é do signo Sagitário e nasceu no dia 13/12/1979
Rapidinhas
Deus:
O único sentido da vida.
Música:
Minha alma
Perfume:
One Million
Esporte:
Malhação.
Lugar:
Meu Rancho em Escarpas do Lago
Lembrança
boa: Ouvir a minha música pela primeira vez na rádio.
Lembrança
Ruim: Passar fome
Time
de coração: Cruzeiro
Música
especial: “Coração aberto” foi minha primeira composição a
tocar nas rádios e me projetar nacionalmente.
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